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Preciso usar aquele lençol no rosto nos meus tratamentos no dente?

  • Foto do escritor: Triodonto Odontologia especializada
    Triodonto Odontologia especializada
  • 2 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

por: Dr. Guilherme de Faria, CRO/ SP 154549

Triodonto Odontologia Especializada unidade Jardim Adutora


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Embora o isolamento absoluto seja considerado o padrão-ouro para tratamentos de canal, por proporcionar um campo limpo e seco, existem algumas situações em que pode ser necessário realizar o procedimento sem o uso do isolamento absoluto. No entanto, essa prática envolve desafios e riscos aumentados. Vamos analisar:


Riscos de não usar o isolamento absoluto:


  1. Contaminação do campo operatório: Sem isolamento absoluto, há maior risco de contaminação do canal radicular com saliva, o que pode comprometer o sucesso do tratamento e aumentar a chance de reinfecção.

  2. Complicações com materiais usados: Produtos como o hipoclorito de sódio podem escapar do dente durante a irrigação, o que pode causar irritação ou até lesões em tecidos moles.

  3. Visibilidade e controle: O isolamento absoluto melhora a visibilidade do campo operatório, ajudando a evitar complicações como a aspiração de instrumentos ou materiais por parte do paciente.

  4. Segurança do paciente: Sem isolamento, há maior risco de o paciente engolir ou aspirar instrumentos endodônticos ou materiais, o que pode resultar em emergências médicas.

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Quando pode ser necessário ou aceito:


  1. Anatomia difícil: Em alguns casos em que a anatomia do dente não permite o uso do isolamento absoluto, como cáries subgengivais extensas, é possível usar alternativas, mas com cautela.

  2. Fatores clínicos específicos: Algumas condições específicas, como dentes muito destruídos ou com acesso complicado, podem tornar difícil ou até impossível o uso do isolamento absoluto.


Alternativas ao isolamento absoluto:


  1. Uso de isolamento relativo: O isolamento com roletes de algodão e sugador pode ser usado como alternativa, mas ele não oferece a mesma proteção contra contaminação.

  2. Uso de protetores de garganta: Para minimizar o risco de aspiração de instrumentos e materiais, pode-se utilizar um protetor de garganta junto com o sugador.

  3. Controle rigoroso de umidade: É possível usar produtos auxiliares, como fio retratar ou dique de gengiva, junto com o sugador, para controlar a saliva e o sangramento.


Considerações finais:

Embora seja tecnicamente possível realizar um tratamento de canal sem isolamento absoluto, não é recomendado devido aos riscos de contaminação e complicações. Sempre que possível, deve-se utilizar o isolamento absoluto para garantir melhores resultados e a segurança do paciente.

 
 
 

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